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Rodoviária funciona no local desde 1972

Valdecir Galor/SMCS

A Rodoferroviária de Curitiba está instalada onde até o começo do século 20 funcionou a primeira usina termoelétrica de Curitiba, construída pelo engenheiro Leopoldo Starck, ainda no século anterior, e que atendeu a cidade até 1910. Em meados do século 20 a área foi adquirida pela União, que ali instalou as oficinas da Rede Ferroviária Federal S/A (RFFSA), fundada em 1957.

No início da década de 1970, a União repassou as terras à Prefeitura de Curitiba. Desde 1958, o atual Terminal Guadalupe, então implantado pelo prefeito Ney Braga, no Centro da cidade, servia como rodoviária às linhas de ônibus estaduais e interestaduais.

Por causa da demanda crescente de coletivos e passageiros, o Município agilizou estudos para a construção da Rodoferroviária, ocupando área previamente indicada pelo plano do urbanista francês Alfred Agache, de 1943, equivalente à da localização do chamado Pátio do Quilômetro 108 da RFFSA, no antigo bairro Capanema, hoje Jardim Botânico.

O novo terminal, projetado pelo arquiteto Rubens Meister e administrado pela Urbs – Urbanização de Curitiba S/A,  recebeu o primeiro ônibus rodoviário em 26 de outubro de 1972, mas foi oficialmente inaugurado em 13 de novembro de 1972, com a desativação da chamada Rodoviária Velha. O conjunto arquitetônico tem área total de 72.160 metros quadrados – 25,6 mil deles de área construída, e os 10 mil restantes de área verde.

Hoje, 25 empresas de ônibus com linhas estaduais e interestaduais ocupam o terminal. O movimento médio por dia é de 430 ônibus saindo e chegando, transportando, respectivamente, cerca de 10 mil passageiros.