Notícias

Estudantes conhecem de perto como funciona sistema de transporte coletivo

Foto: Gabriel Rosa/SMCS

Mais duas turmas de alunos municipais participaram na manhã desta quinta-feira (16) na Urbs de uma apresentação sobre o funcionamento do transporte coletivo e os prejuízos causados pelo vandalismo, que não são apenas financeiros. As crianças, do 5º ano do ensino fundamental da Escola Cerro Azul, no bairro Tingui, hastearam a Bandeira ao som do Hino Nacional e foram presenteadas com apresentação do corpo coreográfico e da fanfarra da Escola Municipal Augusto Cesar Sandino.

A apresentação das 40 crianças da fanfarra e coreografia foi aplaudida também por viajantes, turistas e outras pessoas que estavam na Rodoviária.  “É um trabalho muito gratificante, que emociona mesmo”, disse o professor e responsável pela fanfarra, Anderson de Souza Assis. “É uma atividade que ajuda muito tanto na disciplina quanto no desenvolvimento pessoal e intelectual do aluno”, diz ele.

A professora Verônica Rizzardi, responsável pelo corpo coreográfico, disse que apresentações como a que foi feita na Rodoviária são importantes para o grupo. “É um trabalho de aprimoramento contínuo e toda apresentação é essencial para a equipe. Trazer as crianças para conhecer e se apresentar ao ar livre na Urbs faz muito bem a todos nós”.

O projeto Cidadania Jovem – Informar para Formar é uma iniciativa da Urbs em parceria com a Secretaria Municipal da Educação. A cada mês uma turma de alunos municipais participa da programação que, posteriormente, poderá ser ampliada para alunos de escolas estaduais e particulares.

Palestra

Depois da apresentação feita pelos colegas, os alunos da Escola Municipal Cerro Azul participaram de uma palestra sobre como funciona o sistema, os tipos de ônibus em cada linha, o significado da integração e a importância do ônibus no dia a dia de milhares de cidadãos. Comunicativos, eles participaram ativamente com perguntas e comentários, mostrando-se indignados ou consternados diante de imagens de ônibus depredados, estações com vidros quebrados, elevadores danificados por ações de vândalos.

“A intenção é que futuros usuários cheguem ao sistema já sabendo como ele funciona e que importância ele tem. Daqui a algum tempo, vocês vão coordenar a cidade, cuidar da cidade, e é importante saber desde já como funcionam as coisas da cidade, como elas são importantes no dia a dia de cada um de nós”, disse o diretor Administrativo Financeiro da Urbs, Edson Barbosa, que recebeu as crianças no auditório, abrindo a apresentação.

Depois da palestra, e um lanche, o momento mais esperado: a visita ao Centro de Controle Operacional (CCO) onde puderam acompanhar, em tempo real, acontecimentos em ruas da cidade, estações tubo e terminais. “Foi muito bom”, disse Victor Alexandre Araújo, 10 anos. “A gente fica sabendo de muita coisa”, afirmou, por sua vez, Eduardo Oliveira, também com 10 anos de idade.

O aprendizado não termina na apresentação. As professoras das turmas contam que o tema fará parte de atividades em sala de aula.  “Essa visita abre oportunidade para uma série de trabalho, textos, ilustrações, representações, vamos trabalhar muito esse assunto, sem dúvida alguma. Aqui elas conseguem ver o sistema funcionando numa outra escala, perceber a cidade como um todo”, afirmou a professora Marylene Fraulob, que acompanhava a turma.

A professora Maria Vieira Figueiredo reforça a importância da atividade: “Respeito aos bens públicos, cidadania, funcionamento dos ônibus são temas muito importantes e essa visita nos dá mais ferramentas para trabalhá-los. Foi muito bom participar”.

Trabalhos em sala de aula a partir da visita à Urbs foram feitos também, pelos alunos da Escola Municipal Dr. Hamilton Calderari Leal, que participou do projeto em setembro. Textos dos alunos, acompanhados de uma análise dos professores foram encaminhados à equipe da Urbs responsável pela organização do encontro.

Na carta em que encaminha os textos dos alunos, professores destacam que o projeto permitiu vivenciar um novo conceito da cidade, muitas vezes percebida na comunidade como um espaço distante, onde apenas se imagina todo o movimento, como quem vê uma foto.